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Mulheres são destaque na ciência e na tecnologia há mais de 100 anos

Dia Internacional da Mulher: a tecnologia e o mercado feminino, TI girls e as nossas franqueadas

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, como conhecemos, começou na Rússia, em 1917, com uma greve de operárias têxteis de São Petersburgo. O evento alcançou um porte expressivo (90 mil pessoas) ao ganhar adesão do público que se manifestava contra a guerra, a fome e o governo. E esse foi o estopim para a Revolução Russa que veio em seguida –  que bela caminhada foi inspirada por essas autênticas feministas!

No entanto, é comum vermos por aí textos sobre a origem da comemoração se referindo ao fato ocorrido em 1911, em Nova York, quando um incêndio na fábrica têxtil Triangle Shirtwaist matou 123 operárias (e 23 homens) que exerciam suas funções em condições precárias. Isso aconteceu no dia 25 de março, e a tragédia foi abraçada como um símbolo que alertava para que as trabalhadoras abrissem os olhos, se conscientizassem e não fossem mais submissas, nem exploradas. Enfim, o fato histórico não foi no dia 8 de março, mas é uma referência que não deve ser esquecida.

As mulheres que são destaques na área de TI

A equidade (busca por igualdade considerando a realidade prática encontrada) de gênero no mercado de trabalho ainda é um sonho. Temos muitas mudanças a serem feitas e na área de tecnologia não é diferente.

Apesar de ser uma área predominantemente masculina, algumas mulheres não se intimidam há anos (e põe tempo nisso). Muito antes do feminismo ser uma pauta levada à sério, elas desbravaram as áreas exatas e tecnológicas e deixaram o seu legado. 

Vamos conhecer, então, algumas dessas mentes brilhantes que muitas vezes caem no esquecimento e jamais podem deixar de ser fonte de inspiração e empoderamento femininos. Estamos falando de Ada Lovelace, Grace Hopper e Margaret Hamilton. Vamos chamá-las, carinhosamente, de TI Girls!

Ada Lovelace – nasceu em 1815, e foi a primeira programadora do mundo! Pelos seus feitos é homenageada anualmente no Ada Lovelace Day, 15 de outubro. Em 1843, Ada, ao traduzir os trabalhos do matemático Charles Babbage, que inventou o primeiro computador genérico, percebeu que a máquina seria capaz de muito mais coisas, e seguiu fazendo anotações ao longo do texto, onde ela criou um algoritmo que conferiu à máquina a capacidade de computar uma série de números complexos, conhecidos como Princípio de Bernoulli. Em outras palavras: Lovelace escreveu o primeiro programa de computador do mundo! Filha do poeta Lord Byron e de Anabella (uma grande estudiosa de matemática); teve uma educação privilegiada incomum para mulheres na época; tinha a poesia no sangue e os números na cabeça. Portadora de uma personalidade excêntrica, não foi reconhecida no seu tempo (o mérito com a programação chegou quase meio século após o seu falecimento – quando Alan Turing se referiu ao trabalho dela em seus estudos); foi Condessa de Lovelace e recebeu do mentor Babbage, o apelido de “Feiticeira dos Números”. Em 1979, o departamento de defesa dos Estados Unidos nomeou um código de linguagem como “Ada” em sua memória.

Grace Hopper – nasceu em 1906, graduou-se como bacharel em Matemática e Física, concluiu o mestrado e posteriormente o Ph.D. em Matemática. Ocupou cargo de analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos nas décadas de 40 e 50, chegando a patente de almirante. Grace foi a criadora da linguagem de programação Flow-Matic, hoje extinta, mas fundamental para o desenvolvimento COBOL (Common Business Oriented Language); a primeira linguagem de programação de computadores a se aproximar da linguagem humana. Foi uma das primeiras programadoras do Harvard Mark I, também conhecido como a Calculadora Automática Controlada por Sequência, em 1944. Em 1998, recebeu a honra de ter seu nome em um navio da Marinha – o contratorpedeiro USS Hopper. Além disso, existem indícios de que o termo “bug”, usado para designar uma falha num código-fonte, surgiu quando Grace tentava achar um problema no seu computador. Quando descobriu o problema, ela percebeu que havia um inseto morto no interior da máquina. Desde então, o termo bug passou a ser usado.

dia internacional da mulher

Margaret Hamilton – estadunidense, cientista da computação, engenheira de software e empresária, nasceu em 17 de agosto de 1936. Foi diretora da Divisão de Software no Laboratório de Instrumentação do MIT, onde, com sua equipe, desenvolveu o programa de voo usado no projeto Apollo 11; primeira missão tripulada à Lua. O software de Hamilton impediu que o pouso na Lua fosse abortado. Margaret também publicou mais de 130 artigos, atas e relatórios relacionados aos 60 projetos e seis programas importantes nos quais ela esteve envolvida. Em 22 de Novembro de 2016, foi premiada com a Medalha Presidencial da Liberdade pelo presidente dos EUA Barack Obama. Foi CEO da Higher Order Software (HOS), uma empresa co-fundada por ela, de 1976 a 1984 , que criou um produto chamado USE.IT. Em 1986, ela fundou sua própria empresa, a Hamilton Technologies Inc com sede em Cambridge, Massachusetts. A companhia foi desenvolvida com base em seu paradigma para Sistemas e Design de Software Development Before the Fact (em português ficaria algo como: Desenvolvimento Antes do Fato). Margaret Hamilton é creditada por ter criado o termo “engenharia de software”. Ela foi uma das desenvolvedoras dos conceitos de computação paralela, priority scheduling, teste de sistema, e capacidade de decisão com integração humana, tais como mostradores de prioridade que viriam a ser o fundamento do design de software ultra confiável.

dia internacional da mulher

Mulheres, ciências e tecnologia sempre andaram juntas

Praticamente um século depois da marcha das mulheres na revolução Russa, em 2016, em prol do acesso e da participação feminina plena e igualitária na ciência, da igualdade de gênero e do empoderamento, a Assembleia Geral da ONU declarou 11 de fevereiro como o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Na época, o secretário-geral da ONU, António Guterres, lembrou que “a ciência é uma disciplina de cooperação, mas que está sendo contida por uma lacuna de gênero” e destacou que “meninas e meninos têm bons desempenhos em ciências e matemática, mas apenas uma fração das estudantes no ensino superior optam pelas ciências.”

Sabe-se que menos de 30% dos pesquisadores científicos do mundo são mulheres. A missão de desmontar estereótipos de gênero ainda é uma tarefa urgente nos dias atuais. Na verdade, é preciso que se fomente um desenvolvimento de carreira mais favorável para mulheres cientistas e pesquisadoras.

A prova maior de que a ciência e masculinidade constituem um binômio altamente refutável é que, ao longo da história da humanidade, célebres mulheres marcaram seus nomes como pesquisadoras, inventoras e fomentadoras de ciência e tecnologia. As “TI Girls” simplesmente arrasaram, e não foram só elas. Conheça mais algumas: 

  • Mary Kenneth Keller –  era freira e cientista;
  • A atriz Hedy Lamarr – co-inventora do sistema que serviu de base para a atual telefonia celular;
  • Catarina, a Grande – Rainha da Rússia – viveu de 1729 a 1796 – era amiga de Voltaire, importou cientistas e separou o Estado da fé;
  • Nancy Johnson – em 1843 – inventou a máquina de sorvete, patenteando um projeto que ainda é usado atualmente;
  • Margaret Knight – em 1871 – criou a máquina que poderia produzir sacos de papel de fundo quadrado. Além disso, com apenas 12 anos, ela inventou um dispositivo de segurança para fábricas de algodão que ainda é usado;
  • Maria Beasely – em 1882 – inventou o bote salva-vidas e uma máquina para fazer barris;
  • Josephine Cochrane – em 1887 – inventou a lava-louças e abriu sua própria fábrica;
  • Margaret A. Wilcox – em 1893 inventou o primeiro aquecedor de carro e depois uma lavadora de roupas e louças (tipo dois em um);
  • Florence Parpart – em 1914 – inventou a moderna geladeira elétrica. Em 1900, ela também patenteou uma versão melhorada de máquina para limpar as ruas, que ela mesma vendia em várias cidades dos Estados Unidos;
  • Alice Parker – em 1919 – inventou um sistema de aquecimento central a gás e inspirou os sistemas de aquecimento que vieram em seguida;
  • A física e pioneira em energia solar Maria Telkes e a arquiteta Eleanor Raymond – em 1947 – construíram a primeira casa aquecida inteiramente por energia solar;
  • Katherine Johnson – em 1962 – foi uma matemática, física e cientista espacial norte-americana. Fez contribuições fundamentais para a aeronáutica e exploração espacial dos Estados Unidos, especialmente em aplicações da computação na NASA. Contribuindo, com louvor, para o projeto de lançamento do astronauta John Glenn para o espaço, em 1962 – a história é contada no filme “Estrelas Além do Tempo” (2016);
  • Marie Van Brittan Brown – 1969 – responsável pelo sistema de monitoramento inventado para televisão em circuito fechado. Sua invenção constitui a base para os sistemas de CFTV usados para segurança doméstica e trabalho policial hoje;
  • A física teórica Dra. Shirley Jackson – em 1973 – foi a primeira mulher negra a receber um Ph.D. do MIT. Realizou uma pesquisa científica revolucionária que permitiu que outras pessoas inventassem o fax portátil, o telefone de teclado, as células solares, os cabos de fibra ótica, a tecnologia por trás do identificador de chamadas e a chamada em espera;
  • A química Stephanie Kwolek – inventou a fibra de Kevlar super forte, cinco vezes mais forte do que o aço, usada para fazer coletes à prova de balas (e para mais de 200 utilidades).

Homens ocupando postos e recebendo reconhecimento em Ciência e Tecnologia é uma questão histórica e cultural. Desde cedo, são mais estimulados a pensar racionalmente, a tomar as decisões, a serem pragmáticos. Já adultos, tendem a optar por áreas mais técnicas, enquanto as mulheres ocupam a maior parte das profissões da área de humanas. Elas, principalmente as meninas, precisam de espaço, de estímulo e de reconhecimento em áreas relacionadas à pesquisas e invenções. As capacidades são iguais às masculinas, mas as oportunidades e o fomento não!

A Hostnet apoia ações de estímulo à pesquisa, desenvolvimento e empreendedorismo feminino. Afinal, com tantas referências icônicas, como poderíamos pensar e agir de outra forma? Só não reconhece quem não quer.

Empreendedoras se destacam como franqueadas da Hostnet

Ainda engatinhando, o estímulo para que as mulheres abracem profissões ligadas à ciência e tecnologia existe. Aqui na Hostnet também apoiamos; sim e muito! Reconhecemos, além disso, a capacidade de empreender e tocar unidades de franquias como só uma garota sabe fazer – conciliando, muitas vezes, as áreas técnica e comercial, e atuando com criatividade, estilo, visão aguçada e tranquilidade.

À frente de unidades de franquias Hostnet, fortes mulheres desafiam as adversidades e mostram que chegaram para vencer – hoje, no Dia Internacional da Mulher, aproveitamos para agradecermos e homenagearmos nossas franqueadas nota 1000!

A Hostnet homenageia e agradece a todas as mulheres, em especial às que fizeram e fazem parte da empresa; do ramo empreendedor e do mundo da tecnologia! Parabéns! 

Quer empreender conosco? Seja uma franqueada da Hostnet e junte-se às mulheres brilhantes da nossa rede!

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