Acerte na escolha do método de pagamento da sua loja online

Uma loja tem como atividade vender serviços ou produtos e receber um pagamento em troca. O processo de recebimento de pagamentos é fundamental para o sustento de toda a infraestrutura do e-commerce. Veremos então como é possível receber pagamentos em uma loja virtual.

Qual sistema a ser escolhido?

É preciso definir qual sistema se encaixa melhor às necessidades do lojista. Não adianta ter um sistema ultrassofisticado em uso se o custo para mantê-lo for alto demais. Esse custo eleva-se com o aumento de análises realizadas em cima de cada compra. Alguns sistemas cobram de alguns centavos a alguns reais, varia de acordo com o fornecedor.

Mas o lojista deve analisar qual é o perfil de negócios e o que será comercializado. Dependendo do produto a ser vendido, ferramentas que realizam uma análise bastante precisa de antifraude serão necessárias.

Vale lembrar novamente que não é possível zerar as fraudes, mas deve-se buscar reduzir e controlar o risco a um nível bem baixo.

Formas de pagamento

Existem diversas formas de receber pagamentos, e aqui temos um pouco a respeito dos métodos mais usados.

Intermediadores de pagamentos

Esta é uma das soluções mais adotadas para quem está começando. Seu uso é mais simples, tecnicamente falando, e tem vantagens, como assumir o risco de fraude e poder realizar adiantamento de pagamentos parcelados. Na prática, o passo a passo é o seguinte:

  • O cliente acessa a loja;
  • Ele escolhe um produto;
  • Ele clica no botão Comprar, ou Finalizar Compra (quando vai para o carrinho de compras). Nesse momento, o intermediador de pagamentos começa a operar;
  • O cliente é direcionado para a página do intermediador;
  • Se ele não tiver cadastro, ele o faz nesse site. Se já tiver, usa seu login e senha;
  • Ele seleciona a forma de pagamento a ser usada e a compra é finalizada.

Algumas das vantagens do intermediador de pagamentos são:

  1. O cliente tem uma oferta de diferentes formas de pagamento. Cartões de crédito em diferentes bandeiras, boleto, débito em conta de diversos bancos, transferências bancárias… Isto diversifica a forma de pagamento, o que é melhor para o cliente.
  2. Caso ocorra uma fraude, quem assume é o intermediador. A responsabilidade é dele, em situações como a clonagem ou roubo de cartões, ou a compra não realizada que acabou acontecendo.
  3. Normalmente, todas as informações que o lojista precisa está centralizado em um lugar só, na página do intermediador. E é a partir dessa página que o lojista transfere o valor para sua conta corrente.
  4. Clientes que já conhecem e tem costume de usar esses intermediadores, podem se sentir mais seguros ao efetuar os pagamentos por eles.

Algumas desvantagens são:

  1. Clientes desavisados poderão interromper a compra ao verem que eles terão que sair da loja para entrar na página do intermediador de pagamentos.
  2. É preciso que seu cliente tenha cadastro no intermediador de pagamentos. Alguns podem desistir da compra devido à necessidade de fazer um novo cadastro e uma nova senha.
  3. O intermediador cobra uma porcentagem por transação e, em alguns casos, também há uma cobrança fixa para cada venda. Varia de acordo com o serviço, mas cobram em média, de 2% a 8%.
  4. Compras parceladas tem porcentagens maiores. Então, se o cliente pagou parcelado no cartão de crédito e o lojista queira receber o valor imediatamente, as tarifas são ainda mais altas.

Enfim, são uma solução muito boa para lojas virtuais que estão começando. Alguns exemplos desses intermediadores são o Paypal, o Pagseguro, o Mercado Pago.

Gateways de pagamento

Caso a loja aumente de tamanho, recomenda-se pensar em usar gateways de pagamentos. A vantagem principal é que, com o volume grande de pagamentos feitos, a cobrança pelo serviço fica mais barata por transação. Na prática, o passo a passo é o seguinte:

  • O cliente acessa a loja;
  • Ele escolhe o produto que deseja adquirir;
  • Na hora de efetuar o pagamento, ele seleciona a bandeira e insere as informações do cartão de crédito;
  • O gateway se comunica com a rede do cartão (por exemplo, Stone, Rede ou Cielo) e verifica se há saldo para efetuar essa compra.
  • Estando tudo certo, a compra é autorizada.

Algumas vantagens são:

  • O lojista tem maior controle sobre as transações realizadas, o que significa que tem maior controle sobre a área financeira, facilitando a gestão.
  • Para o cliente, em alguns casos, é possível dividir o pagamento em diferentes cartões de crédito. Assim, é evitado que a venda seja perdida por causa do cliente não ter saldo em um cartão.
  • O cliente não sai do site do lojista.
  • Os bancos conseguem adiantar o valor que o lojista tem a receber, com prazos menores.
  • É possível negociar a taxa por transação feita, e pagar menos.
  • O controle contra fraudes é do lojista, e isto pode ser uma vantagem, pois alguns clientes que seriam barrados por problemas simples no cadastro, podem ser liberados pelo lojista.

Alguns pontos negativos são:

  • É um processo bem mais trabalhoso: o lojista terá que se cadastrar em bancos e operadoras de cartão para poder receber o dinheiro.
  • Os gateways de pagamento têm tarifas por vendas, assim como os bancos e as operadoras de cartão. O lojista pagará ambas as tarifas.
  • Agora, todo o custo de análise antifraude recai sobre o lojista.
  • Gateways de pagamento possuem taxas extras, como taxas para ativação dos serviços e em alguns casos, taxas fixas mensais ou anuais.

Se a loja tiver um bom fluxo de vendas e seja interessante pagar menos taxas, mesmo tendo que arcar com os custos da análise antifraude, os gateways de pagamento tornam-se uma boa opção.

Integração direta com a operadora

Essa é a opção ideal para grandes lojas e magazines, com equipes especializadas para desenvolvimento e segurança. Nesse caso, não existe intermediador, a transação é feita diretamente com a operadora de cartão, e o lojista somente pagará a taxa administrativa. O passo a passo é o seguinte:

  • O cliente acessa a loja;
  • Ele escolhe um produto;
  • Ele clica no botão Comprar, ou Finalizar Compra (quando vai para o carrinho de compras);
  • O pagamento será realizado direto pela loja virtual, que será capaz de verificar se o cartão em questão tem saldo suficiente para a compra.

Nesse modo, a negociação dos valores é feita diretamente com a operadora, e o lojista controla completamente o processo de pagamento do usuário.

Alguns pontos positivos são:

  • O cliente não sai do site da loja para efetuar o pagamento.
  • Não há a necessidade de pagar um intermediador ou um gateway de pagamentos.
  • Há uma redução de custos, por causa de que são menos tarifas pagas.
  • É possível solicitar adiantamentos de valores a receber, o que pode possibilitar maiores investimentos a curto e médio prazo.
  • É possível negociar a tarifação realizada sobre as compras diretamente com as operadoras. Nesse caso, elas analisam todas as transações.

Essa opção é interessante principalmente para o lojista que quer ter controle total sobre as transações realizadas em sua loja. Além disso, é possível negociar para obter tarifas menores.

Mas vamos aos pontos negativos:

  • Custo operacional e de implantação bem altos, pois é preciso manter uma equipe para gerenciar toda essa tecnologia.
  • É preciso estabelecer comunicação com os sistemas de administradoras de cartão, logo é preciso investir em segurança.
  • A análise antifraude recai sobre o lojista.
  • Será necessário uma equipe técnica para fazer a implantação e dar suporte.

Se o lojista tiver dinheiro e tempo para investir nessa forma de pagamento direto, ele não terá que arcar com custos operacionais das outras duas opções citadas anteriormente. A única taxa será a das administradoras de cartão.

Fraudes

Também é preciso falar um pouco sobre fraudes. O principal risco que uma loja virtual sofre, em termos de segurança é a fraude. Algumas das fraudes possíveis são:

  • Compra feita com cartão de crédito roubado ou clonado. Esta é uma fraude efetiva, onde o titular do cartão percebe a compra indevida, estorna o valor e alguém terá que arcar com o prejuízo. Muitas vezes é o lojista.
  • Compra feita com identidade de outrem. Alguns a chamam de fraude amigável, quando um parente ou amigo faz uma transação com o cartão de crédito de outra pessoa, e ele, sem saber, cancela a transação não reconhecida.
  • Existe também a auto fraude. O comprador faz a compra. O pagamento é feito, o envio do produto é feito e o comprador, agindo de má-fé, alega que não fez aquela transação, solicitando o cancelamento do pagamento. Em alguns casos, é possível rastrear o processo e fazer com que o fraudador arque com as despesas.
  • Um fraudador pode se passar por um funcionário da plataforma de pagamentos eletrônicos que a loja usa, para acessar o painel da loja e aprovar pedidos, ou roubar dados dos clientes e da loja;
  • Uma fraude que ocorre pouco, mas que não pode ser desprezada, é quando alguém se passa por sua loja, para fazer vendas e não entregar, manchando a sua reputação.

No mundo físico, quem se responsabiliza pelas fraudes é o operador. Na Internet, a responsabilidade recai sobre o lojista. Mecanismos antifraude são fundamentais para evitar dores de cabeça. É possível optar por um intermediador de pagamentos, e assim quaisquer fraudes serão resolvidas pela infraestrutura do intermediador. Agora, se for usado um gateway de pagamentos ou fizer uma integração direta, um serviço antifraude precisará ser estabelecido ou contratado.

Por que combater as fraudes

A principal razão para combate das fraudes é que o lojista perde dinheiro quando é vítima. Já há aí um grande motivo para preocupação, pois diminui a viabilidade financeira do negócio.

Fraudes no pagamento online geram a necessidade de estorno. O estorno ocorre quando o cliente identifica uma cobrança indevida em sua fatura e contacta o banco, solicitando o cancelamento daquele pagamento. O banco devolve o dinheiro e o lojista arca com o prejuízo.

Segundo pesquisas, o Brasil tem uma alta incidência de fraudes de cartão de crédito, principalmente a clonagem de cartões. Mesmo com o aumento do comércio eletrônico, a possibilidade de fraude também aumenta na mesma razão.

Como combater as fraudes

Não existe uma solução que acabe completamente com as fraudes. O risco sempre ocorre, mas podemos ver maneiras de minimizá-las.

Abaixo vai uma lista de ferramentas que podem ser usadas:

  • Validação de código de segurança dos cartões de crédito: é um dado a mais para comprovar se o cartão é verdadeiro.
  • Rastreamento dos dispositivos de compra: identificação da origem da compra, analisando de onde (geograficamente falando) partiu a compra, e verificando se o comprador vem de um local considerado suspeito.
  • Registros em bancos de dados: conferência de dados do perfil do cliente, histórico e outras informações, confrontando com outros bancos de dados, como o de serviços de proteção ao crédito.
  • Serviço de verificação de endereço: conferência dos endereços de cobrança e de entrega fornecido pelo cliente, para ver se eles realmente existem, e batem com os endereços presentes no banco de dados da operadora do cartão e do banco.
  • Definição de grau de risco na venda de um produto: de acordo com o produto vendido, a “sensibilidade” à fraude do sistema aumenta.

Conclusão

Se a loja está começando agora, é recomendável usar inicialmente intermediadores de pagamento. Agora, se já é uma loja pré estabelecida e com volume maior, um gateway de pagamentos pode ser mais vantajoso. Em último caso, a integração direta com a operadora pode ser feita.

Links Relacionados: 

https://www.hostnet.com.br/criar-loja-virtual/ 

https://www.hostnet.com.br/ebook/

Este é o 4º artigo de uma série sobre comércio eletrônico, que dará vida a um e-book sobre o tema. Acompanhe abaixo os outros títulos!
  1. https://www.hostnet.com.br/blog/o-que-e-um-comercio-eletronico-e-por-que-criar-uma-loja-online/
  2. https://www.hostnet.com.br/blog/acerte-na-escolha-da-plataforma-da-sua-loja-virtual/
  3. https://www.hostnet.com.br/blog/tecnologias-de-seguranca-para-lojas-virtuais-e-e-commerce/
  4. https://www.hostnet.com.br/blog/acerte-no-metodo-de-pagamento-da-sua-loja-online/
  5. https://www.hostnet.com.br/blog/atendimento-ao-cliente-e-marketing-para-lojas-virtuais/
  6. https://www.hostnet.com.br/blog/como-funciona-a-logistica-de-uma-loja-virtual/
 

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